terça-feira, 10 de setembro de 2013

Entrevista para Bello mag.

Confira a tradução da entrevista de Matthew para Bello mag , onde ele fala de sua relação com as plataformas online, seus desenhos, entre outras coisas.










   "Aproximadamente 4:45 da tarde, em outro previsível dia ensolarado em Los Angeles, recebo uma ligação imprevisível. Era a agente de Matthew Gray Gubler me perguntando se eu poderia começar nossa entrevista mais cedo, uma entrevista que iria acontecer dentro de 15 minutos. Ela me informou que Matthew havia saído do trabalho mais cedo e pensou em ligar e checar se era possível começar mais cedo.  Tendo um dia agitado de qualquer jeito, eu apreciei o gesto, e embora eu tenha declinado começar antes do que o agendado, eu soube no mesmo momento que eu tinha gostado deste cara. Ele foi atencioso e pontual. Não, mais do que pontual, ele chegou mais cedo – e ninguém deve dizer nada que não seja positivo sobre uma pessoa que chega mais cedo invés de mais tarde. Tendo ouvido histórias de quão boa companhia ele era uns 2 dias antes em sua sessão de fotos, eu estava animada pela chance de conversar com Matthew, ou como a maioria dos americanos o conhece, Dr. Spencer Reid, de Criminal Minds. Quando ele me cumprimentou, ele o fez com um longo e alto ‘Olá’ – como se estivéssemos nos conhecendo, como se ele estivesse animado. Naturalmente, aqueles dois sentimentos exatos se materializaram, sendo eles reais ou não. Eu estava animada, e graças à ele, eu me senti como se já tivesse falado com ele antes. O ator que tem uma presença online parecida com a de Ashton Kutcher, é muito ativo no twitter, tanto quanto em outras plataformas, como Whosay e Tumblr. Ele ainda tem seu próprio website. Não do tipo aonde você encontrará seu curriculum e as últimas fotos dele pego de surpresa enquanto tomava café. Invés disso, seu site, muito como sua vida, é outra veia e palco para entretenimento. ‘Eu não faço nada por necessidade’, explica Gubler. ‘Eu apenas faço o que acho divertido. É ótimo ter todas essas plataformas. Ser um artista é meio que estranho, porque, de um jeito estranho, alguém está escutando ou prestando atenção ao que estou colocando lá. Eu não tenho que esperar por um programa de TV ou um filme, ou outro projeto pra me colocar lá. Eu consigo fazer as pessoas sorrirem, toda hora, se eu assim o quiser. ’

Os tweets de Gubler geram em média 2000 respostas e favoritos, por tweet. Com um rank de seguidores do twitter de aproximadamente 600 mil seguidores, não é difícil imaginar o quão rápido os números sobem cada vez que ele posta alguma coisa.
Seu site, Gubler Land, está equipado com vídeos musicais, pequenos filmes, escritos e exibições de sua arte – imagens quase inexplicáveis, mas sem dúvida muito legais que ele descreve como ‘Faces Amigáveis’. Como um verdadeiro artista, ele me fala que seus desenhos são coisas simples que ele fez e das quais tem orgulho. Nada mais do que isso. Suas pinturas vão desde uma mulher a um animal fictício tocando piano. Tem inclusive uma dele mesmo com uma versão de desenho dele ao seu lado, naturalmente, com o braço do ‘gêmeo’ sobre seus ombros. ‘Quando eu comecei a atuar, eu notei que havia muito tempo livre. Estando preso num avião aonde dizem que não há tempo, mas na verdade tendo um monte de tempo livre. Era algo que eu podia estar sempre trabalhando, e meio que deixar minha mente vagar’, ele explica. ‘ O futuro é maravilhoso. Estou tão feliz por estar fazendo estas coisas neste dia e hora. Você tem sorte de ter um seguidor, e ter alguém interessado ou entretido por algo que você faz. Tudo o que eu quero é entreter as pessoas’, ele diz com suprema sinceridade. Embora ele afirme ter tido sua arte exposta em algumas galerias, seu primeiro pensamento não é organizar uma mostra. ‘Eu tenho sorte de ter uma presença na Internet maravilhosa. Então, quando as pessoas gostam do meu trabalho, isso realmente me deixa feliz.’
Com Matthew, ele é uma dessas pessoas que não é o que ele fala, mas como ele fala. Ou melhor, como ele age. Tendo dito isso, quando ele tem algo a dizer, você seria tolo se não ouvisse. No entanto, ele não está cuspindo teorias de assassinato ou equações matemáticas ou fórmulas de laboratório como seu personagem na TV.
‘Spencer, de um jeito estranho, é o contrário de mim. Ele é muito brilhante quando é sobre ciências e fatos. Na vida real, eu não sei se eu seria capaz de manter uma conversa com ele’, brinca Gubler.
Nascido em Las Vegas, a vida levaria Gubler para o leste para New York, para estudar na New York University’s Ter School, antes de ele voltar para o oeste para Los Angeles, para finalmente cair em seu nicho. Quatro anos depois, ele se formaria com um diploma de Direção de Filmes nesta prestigiosa universidade.
‘Eu sempre amei atuar. Eu cresci em Las Vegas, e essa é meio que a capital mundial do entretenimento, e eu queria ser um mágico na maior parte da minha infância’, ele ri da ironia. Sim, Gubler meio que tem alguma coisa de um mágico. Sua capacidade de alegrar sendo a mais importante de todas. Ele continua, ‘Eu amo atuar, mas eu sinto que isso é meio que covardia. Você é um ator meio que esperando pelas pessoas para te dizerem que você pode fazer alguma coisa. Essa é meio que a razão de eu ter começado a fazer meus próprios filmes quando eu era mais novo. Eu podia controlar os filmes. Eu podia fazer o que eu quisesse. Eu sempre amei atuar, mas você meio que tende a perseguir as coisas sobre as quais tem maior controle, e, por sorte, isso volta para a atuação. Tem sido uma tremenda viagem’. Com um número de projetos debaixo do braço, e cerca de 100 episódios de Criminal Minds, ele está se saindo muito bem, nunca deixando que isso afete sua personalidade. ‘Eu não entendo o porquê eu faço ou como eu faço as coisas, mas eu adoro fazer isso. E estou profundamente dentro disso, como se estivesse no meu sangue e tudo o mais’, ele diz, se referindo ao significado e criação por trás de sua arte e como ele toma parte nisso.

Aos 33 anos de idade, a energia de Matthew Gray Gubler é radioativa. E no final do dia, ele é meio maluquinho – mas também o são os melhores. Mas, acima de tudo, ele é dimensional demais para ser descrito no papel."




fonte: Bello mag / criminalmindsbr.wordpress.com

Tradução: Michelle Ferreira Sanches



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